O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu ao “Arraiá do PT”, evento que aconteceu na noite de sábado (1º), na Asa Sul de Brasília. O evento teve ingressos vendidos com preço entre R$ 300 e R$ 5 mil. Segundo o partido, os ingressos esgotaram na manhã de sábado, com cerca de mil convites vendidos.
“Infelizmente, o presidente Lula não vai poder vir aqui”, disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, ao discursar no palco montado no evento. “Ele hoje fez uma agenda, sentiu um pouco a perna hoje e o médico pediu para que ele não viesse para se poupar para amanhã para agenda dele”, justificou. O anúncio da ausência do presidente da República foi seguido de lamentações do público.
Macêdo iniciou o discurso com um agradecimento ao que chamou de resistência do Partido dos Trabalhadores (PT) e dos movimentos sociais nos últimos anos. Ele citou a forte disseminação de fake news durante as eleições de 2022, mas sem mencionar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro. Também enalteceu a importância de prefeitos, vereadores e parlamentares.
Lula havia confirmado a presença no evento no início da semana, o que impulsionou a venda dos ingressos, que custavam entre R$ 300 a R$ 5.000 e se esgotaram em poucos dias.
“A nossa festa junina, além de promover o lazer e a confraternização, tem como objetivo dar prosseguimento às ações de arrecadação financeira para a manutenção das atividades de formação, mobilização e de comunicação que vêm sendo incrementadas nos últimos anos pela direção nacional do partido”, explicou Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças do PT.
A festa também contou com a presença dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Marinho (Trabalho), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Cida Gonçalves (Mulher). O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, também compareceram ao “Arraiá do PT”, além da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann.
A dor na “cabeça do fêmur”, como o próprio presidente classifica, vem sendo relatada por ele em diversas ocasiões. No início de maio, Lula havia dito que as injeções que toma todo dia já não fazem mais efeito nem resolvem a dor. Apesar do incômodo constante, o petista se nega a se submeter à cirurgia.