Ouça agora

Ao vivo

Inteligência Artificial do Detran.RJ flagra veículo com indícios de adulteração em posto de vistoria de Niterói
Destaque
Inteligência Artificial do Detran.RJ flagra veículo com indícios de adulteração em posto de vistoria de Niterói
Ginasta Rebeca Andrade é uma das 100 mulheres mais influentes de 2024
Destaque
Ginasta Rebeca Andrade é uma das 100 mulheres mais influentes de 2024
Município do Rio entra no estágio 2 nesta quarta-feira (04)
Destaque
Município do Rio entra no estágio 2 nesta quarta-feira (04)
Morre a ex-companheira de homem que lançou bombas contra o STF
Brasil
Morre a ex-companheira de homem que lançou bombas contra o STF
Professores do Rio protestam no Centro pouco antes da votação do projeto que altera benefícios da categoria
Destaque
Professores do Rio protestam no Centro pouco antes da votação do projeto que altera benefícios da categoria
CPI das Bets convoca Virginia Fonseca e Felipe Prior para depoimentos
Brasil
CPI das Bets convoca Virginia Fonseca e Felipe Prior para depoimentos
Antonio José Campos Moreira é o mais votado no MPRJ para procurador-geral de Justiça
Destaque
Antonio José Campos Moreira é o mais votado no MPRJ para procurador-geral de Justiça

‘Ainda estou aqui’, filme indicado ao Oscar, estreia hoje

O filme tem a maior chance de receber mais uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional desde "Central do Brasil", em 1999
Foto: Divulgação

O filme “Ainda estou aqui” finalmente estreia nesta quinta-feira (07) nos cinemas brasileiros – e é difícil lembrar de um filme nacional que tenha gerado tanta expectativa nos últimos anos.

Mas não é difícil de entender. A adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva é:

  • a maior chance do país receber mais uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional desde “Central do Brasil”, em 1999;
  • o reencontro – mesmo que breve – da grande dupla desse clássico, o diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro;
  • e um aviso sobre as atrações e os perigos de governos autoritários, segundo a protagonista, Fernanda Torres. Assista ao vídeo acima.

Para a atriz de 59 anos, gerações mais jovens não se lembram de como era a ditadura militar. De fato, se for considerado que o regime acabou em 1985, dos millennials em diante ninguém cresceu com a repressão.

“A democracia também não conseguiu resolver a desigualdade, o ensino público, a saúde, a segurança. Eu acho que teve toda uma geração que veio que uma hora começou a pensar: ‘será que o problema não é a democracia?'”, diz Torres.

“Eu tenho certeza que esse cara, que cresceu em um país democrático, com todos os seus problemas, eu digo para ele: ‘Eu juro para você que a democracia é falha, mas é o melhor que temos’.”

“E eu acho que esse filme ajuda a essas pessoas a entenderem o que é viver em um país arbitrário, em um país no qual o governo faz atos tão injustos quanto matar o seu pai, levar sua irmã de 15 anos para um prisão e torturar pessoas.”

Selton Mello, seu principal parceiro de cena, concorda. “É um filme necessário”, afirma o ator.

“Eu não preciso ir muito longe, não. Eu tenho 51 anos. Eu cresci em um ambiente familiar em que eu não tive essa percepção. O meu pai chamava de ‘revolução’. E aí, ator, adulto, é que eu fui entender o que era aquilo. Inclusive para dizer: ‘Pai, não foi uma revolução’.”