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Dólar sobe a R$ 5,76 e tem maior patamar em mais de três anos

O mercado está à espera de corte de gastos públicos pelo Governo
Foto: Reprodução

O dólar fechou em alta nesta terça-feira (29) e bateu os R$ 5,76, no maior patamar desde março de 2021. Apesar do dia contar com a divulgação de novos dados econômicos, investidores seguiram à espera de um novo anúncio de corte de gastos por parte do governo.

Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que tem uma série de reuniões com o presidente Lula nesta semana, mas disse que não há previsão para divulgação do novo pacote fiscal com corte de despesas públicas.

Nas últimas semanas, Haddad havia sinalizado que a equipe econômica poderia lançar novas medidas estruturais para reduzir os gastos públicos após as eleições municipais. Com isso, o mercado passou a esperar um pacote fiscal com corte de até R$ 60 bilhões — o que ajudaria o governo a passar uma maior “credibilidade”.

Na agenda de indicadores, os investimentos diretos no Brasil foram menores que o projetado em setembro, alcançando US$ 5,23 bilhões, segundo o Banco Central do Brasil (BC), contra uma expectativa de US$ 5,60 bilhões.

Além disso, as transações correntes do país — soma das balanças comercial e de serviços e de transferências unilaterais entre os países — tiveram um déficit de US$ 6,53 bilhões, pior do que as estimativas, que esperavam um déficit menor, de US$ 5,0 bilhões.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.

 

Dólar

Ao final da sessão, o dólar avançou 0,92%, cotado a R$ 5,7610, atingindo o maior patamar desde março de 2021. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7666.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,99% na semana;
avanço de 5,77% no mês;
ganho de 18,72% no ano.
No dia anterior, a moeda subiu 0,06%, cotada a R$ 5,7082.

 

O que está mexendo com os mercados?

Mesmo com algumas divulgações na agenda econômica, o foco dos investidores continuava voltado para a promessa de um corte de gastos feita pelo governo.

Nas últimas semanas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que a equipe econômica poderia lançar novas medidas estruturais para reduzir os gastos públicos após as eleições municipais.

Agora, encerradas as eleições, o mercado espera por mais informações de quando e como esses cortes devem acontecer. Segundo o blog do Valdo Cruz, agentes financeiros disseram que, para ter credibilidade, esse pacote precisaria indicar cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.

A ideia é que o tamanho do ajuste fiscal fique em torno de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Nesta terça-feira (29), o ministro da Fazenda chegou a afirmar que tem uma série de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo desta semana, mas reiterou que ainda não há previsão para a divulgação das medidas.