Ouça agora

Ao vivo

Fluminense x Lanús: saiba como foi o jogo pela Copa Sul-Americana
Esportes
Fluminense x Lanús: saiba como foi o jogo pela Copa Sul-Americana
Presidente Lula discursa na abertura da Assembleia da ONU com defesa da soberania nacional
Destaque
Presidente Lula discursa na abertura da Assembleia da ONU com defesa da soberania nacional
Alerj escolhe mesa diretora nesta segunda com expectativa de poucas mudanças
Política
Alerj escolhe mesa diretora nesta segunda com expectativa de poucas mudanças
Lojas do Rio podem abrir no feriado do Dia do Trabalho
Destaque
Lojas do Rio podem abrir no feriado do Dia do Trabalho
Brasileirão já tem quatro técnicos demitidos e número pode aumentar neste final de semana
Destaque
Brasileirão já tem quatro técnicos demitidos e número pode aumentar neste final de semana
JUVRio está oferecendo 3.500 vagas para cursos de I.A e Indústria Avançada
Destaque
JUVRio está oferecendo 3.500 vagas para cursos de I.A e Indústria Avançada
Tiago Leifert é confirmado como apresentador do The Voice no SBT
Sem categoria
Tiago Leifert é confirmado como apresentador do The Voice no SBT

Alimentos ultraprocessados matam 57 mil pessoas por ano no Brasil

A pesquisa brasileira foi feita por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP).
Foto: Reprodução/Banco de Imagens

Um estudo brasileiro feito por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP), publicado na revista científica American Journal of Preventive Medicine, mostra que, no Brasil, aproximadamente 57 mil mortes precoces por ano de pessoas entre 30 a 69 anos são atribuíveis ao consumo de alimentos ultraprocessados.

A pesquisa brasileira foi feita com base no consumo nacional de alimentos entre 2017 e 2018 e dados demográficos e de mortalidade para 2019. Essa é a primeira vez que um estudo desenvolve e aplica um modelo de análise comparativa de risco para estimar as mortes totais atribuíveis ao consumo de alimentos ultraprocessados em um país a partir de dados nacionais de consumo alimentar, demografia e mortalidade.

Em 2019, 541.160 pessoas com idades entre 30 e 69 anos morreram. Os cálculos feitos pelos pesquisadores apontam que aproximadamente 57 mil dessas mortes estão associadas ao consumo de alimentos ultraprocessados. Isso representa 10,5% de todas as mortes prematuras em adultos de 30 a 69 anos.

No estudo, os pesquisadores apontam que a redução de apenas 10% das calorias consumidas através de alimentos ultraprocessados na dieta diária dos adultos brasileiros seria capaz de poupar a vida de 5.900 pessoas. Já a redução de 50% da ingestão teria o potencial de evitar 29.300 mortes.

Os pesquisadores concluíram que os alimentos ultraprocessados representavam de 13% a 21% da ingestão total de calorias diárias de adultos brasileiros na faixa etária estudada. O consumo deste tipo de comida está associado, a um risco mais elevado de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, vários tipos de câncer, depressão e perda cognitiva, entre outras doenças.

O estudo orienta que as pessoas evitem o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos, com sabor realçado e maior prazo de validade. Isso porque alimentos dessa natureza “viciam” o cérebro e o paladar, por conta da presença de gorduras saturadas, açúcar e sal, e ingredientes que estimulam o vício.

Entre os alimentos apontados pelo Ministério da Saúde, como ultraprocessados, estão: Biscoitos, sorvetes e guloseimas; Bolos; Cereais matinais; barras de cereais; Sopas, macarrão e temperos “instantâneos”; Salgadinhos “de pacote”; Refrescos e refrigerantes; Achocolatados; Iogurtes e bebidas lácteas adoçadas; Bebidas energéticas; Caldos com sabor carne, frango ou de legumes; Maionese e outros molhos prontos; Produtos congelados e prontos para consumo (massas, pizzas, hambúrgueres, nuggets, salsichas, etc.); Pães de forma; Pães doces e produtos de panificação que possuem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar e outros aditivos químicos.