A cúpula da segurança pública do Rio recebeu nesta terça-feira (2/7), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o ministro Edson Fachin, relator da ADPF 635 no Supremo Tribunal Federal. Fachin assistiu a duas apresentações: a primeira, da Polícia Civil, mostrando o cenário complexo em que as forças policiais atuam nas comunidades; a segunda, da Polícia Militar, detalhou o funcionamento e o controle das câmeras operacionais portáteis. Na corporação já foram implantadas 13 mil câmeras corporais – o maior número do país -, usadas pelos policiais que estão na atividade-fim, de patrulhamento.
Depois das apresentações, o ministro do STF fez uma visita pelo CICC, onde conheceu o funcionamento do serviço de emergência 190 da Polícia Militar. Ele também esteve na sala de monitoramento das câmeras corporais e de reconhecimento facial e no CICC Móvel, uma carreta equipada com tecnologia de ponta usada em grandes eventos.
“O que os senhores vivem no Rio de Janeiro não há igual no restante do país. Espero ter a oportunidade de, na decisão final, poder homologar o novo plano de segurança do Rio de Janeiro e que sirva de exemplo para o Brasil”, ressaltou Edson Fachin.
Os secretários de Polícia Militar, Marcelo de Menezes, e de Polícia Civil, Marcus Amin, disseram que a ADPF permitiu o aperfeiçoamento de protocolos utilizados pelas forças de segurança do Rio. O procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos, acompanhou Fachin na visita ao CICC e destacou os controles que vêm sendo feitos pelas polícias do Rio de Janeiro.
“O ministro Edson Fachin veio conhecer de perto toda a tecnologia, fruto de um maciço investimento feito pelo governador Cláudio Castro, empregada na segurança pública. A ADPF também representa uma oportunidade de diálogo com o STF, o Ministério Público e a Defensoria Pública. É importante destacar que a letalidade violenta vem caindo. Nos cinco primeiros meses deste ano, alcançamos o menor índice em 34 anos”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos.