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Capitais têm apenas 25 mulheres pré-candidatas à prefeitura nas eleições municipais de 2024

Apesar do incentivo da Justiça Eleitoral, candidaturas femininas em capitais são minoria e estão concentradas em seis capitais
Foto: Reprodução

Em 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou as normas para prevenir fraude na cota de gênero, ainda assim, um levantamento feito com exclusividade pela GloboNews com os partidos que têm as maiores bancadas na Câmara dos Deputados revelou que apenas 25 mulheres são pré-candidatas à prefeitura nas capitais do Brasil.

Entre os partidos, a Federação PSOL-Rede, a Federação PT, PCdoB e PV, União Brasil e NOVO têm o maior número de pré-candidatas.

Já nas capitais, o destaque fica com Aracaju (SE), que tem cinco mulheres na disputa. O levantamento não identificou pré-candidaturas de mulheres em 12 das 26 capitais aptas ao pleito no Brasil.

 

Pré-candidaturas femininas por partido

Nas capitais, as candidaturas femininas por partido estão distribuídas da seguinte maneira (em ordem decrescente de mais candidatura):

Federação PSOL-Rede (5 candidatas)

  • Camila Valadão (PSOL-ES) – Vitória (ES)
  • Natália Demes (PSOL-AM) – Manaus (AM)
  • Charleide Matos (PSOL-TA) – Palmas (TO) – NEGRA
  • Andrea Caldas (PSOL-PR) – Curitiba (PR)
  • Niully Campos (PSOL-SE) – Aracaju (SE)

 

Federação PT, PCdoB e PV (4 candidatas)

  • Maria do Rosário (PT-RS) – Porto Alegre (RS)
  • Adriana Accorsi (PT-GO) – Goiânia (GO)
  • Camila Jara (PT-MS) – Campo Grande (MS)
  • Natália Bonavides (PT-RN) – Natal (RN)

 

União Brasil (4 candidatas)

  • Rose Modesto (União – MS) – Campo Grande (MS)
  • Mariana Carvalho (União-RO) – Porto Velho (RO)
  • Vanda Monteiro (União-TO) – Palmas (TO)
  • Yandra Moura (União – SE) – Aracaju (SE)

 

NOVO (4 candidatas)

  • Luísa Cardoso Barreto (Novo – MG) – Belo Horizonte (MG)
  • Ana Carolina Sponza (Novo – RJ) – Rio de Janeiro (RJ)
  • Maria do Carmo Seffair Lins de Albuquerque (Novo – AM) – Manaus (AM)
  • Marina Helena Cunha Pereira Santos (Novo – SP) – São Paulo (SP)

 

PL (2 candidatas)

  • Emília Corrêa (PL-SE) – Aracaju (SE)
  • Janad Valcari (PL-TO) – Palmas (TO)

 

MDB (2 candidatas)

  • Euma Tourinho (MDB-RO) – Porto Velho (RO)
  • Danielle Garcia (MDB-SE) – Aracaju (SE)
  • Maria do Rosário (PT-RS) – Porto Alegre (RS)
  • Adriana Accorsi (PT-GO) – Goiânia (GO)
  • Camila Jara (PT-MS) – Campo Grande (MS)
  • Natália Bonavides (PT-RN) – Natal (RN)

 

PSD (1 candidata)

  • Delegada Katarina (PSD-SE) – Aracaju (SE)

 

PSDB (1 candidata)

  • Patricia Ferraz (PSDB-AP) – Macapá (AP)

 

PSB (1 candidata)

  • Tabata Amaral (PSB-SP) – São Paulo (SP)

 

REPUBLICANOS (1 candidata)

  • Aline Gurgel (Republicanos – AP) – Macapá (AP)

 

Novas regras

A Justiça Eleitoral determina que os partidos tenham no mínimo 30% de candidatas mulheres e destinem o mesmo percentual do fundo eleitoral para os gastos de campanhas femininas. De acordo com as novas regras do TSE, as candidatas não podem, por exemplo, ter votação zerada ou inexpressiva, apresentar prestação de contas idêntica a outra e deixar de divulgar suas próprias campanhas.

Caso um desses fatores seja identificado, o Tribunal pode aplicar penas como cassar o registro dos candidatos da legenda, tornar inelegíveis aqueles que, no entendimento, colaborarem com a prática e anular os votos obtidos pelo partido.

Somente duas mulheres foram eleitas para comandar capitais nos últimos dois pleitos, como mostram os dados do Instituto Alziras. Em 2016, Teresa Surita (PMDB) foi reeleita no 1º turno com 79,39% para a prefeitura de Boa Vista (RR), já em 2020, Cinthia Ribeiro (PSB) teve 36,24% dos votos para o executivo de Palmas (TO).

De acordo com o Instituto Alziras, os homens seguem no comando de 88% das prefeituras do país. As mulheres que são 51% da população, governam 12% dos municípios. Já as mulheres negras governam apenas 4% dos municípios.

*Com informações do G1