A Polícia Civil investiga o envenenamento de cerca de 40 cães no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em pelo menos 6 casos, os animais morreram. Após as denúncias, a Comlurb, empresa de limpeza urbana da capital fluminense, realizou uma lavagem das ruas da região.
A suspeita é que uma substância tóxica tenha sido colocada pelas administrações dos condomínios da área nos canteiros para evitar a proliferação de ratos e insetos e isso tenha causado o envenenamento dos cachorros.
Uma das vítimas de intoxicação é a Mel, uma cadela sem raça definida de 11 anos de idade. Ela sempre circula pelas ruas com a tutora e a passeadora. Mel teve um quadro de dor aguda e de pancreatite, além de uma gastrite severa com pancreatite. Os veterinários alertaram que era um caso de intoxicação. Dois dias depois, o animal morreu.
“A gente ainda não sabe se esse envenenamento foi deliberado, se foi uma pessoa que colocou o veneno, ou alguma empresa que aplicou algum produto tóxico. A gente faz um apelo aos síndicos, aos administradores de condomínio, não só do Jardim Oceânico, mas de toda a cidade, para que não utilizem produtos tóxicos em canteiros. Porque isso pode causar danos tanto nos animais quanto nas pessoas, e pode também levar à morte”, disse Luiz Ramos Filho, presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara do Rio.
A Polícia Civil informou que duas pessoas fizeram o registro da morte de cães no bairro. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA).