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Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem o Estado da Palestina

Com a medida, os três países esperaram, que outros países da União Europeia a sigam o exemplo.
Foto: AP Photo/Emilio Morenatti, File

Nesta terça-feira (28), a Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram formalmente o Estado da Palestina. O anúncio havia sifo feito feito na última quarta-feira (22), porém oficializado somente hoje. Com isso, as 3 nações começarão a estabelecer relações diplomáticas diretas com líderes palestinos.

Os representantes dos três países disseram que procuraram acelerar os esforços para garantir um cessar-fogo na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza. E que esperara que esta decisão estimule outros países da União Europeia a seguir o exemplo.

A medida significa que 146 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas agora reconhecem um Estado palestino, disse o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, nesta terça-feira. Entre eles estão Argentina, Brasil, Vaticano, Rússia, China, Suécia, Turquia, Líbano, Egito, Angola e Índia, por exemplo.

 

Espanha

O premiê da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que a decisão é a única maneira para se obter a paz, em um discurso televisionado.

Foto: Borja Puig de la Bellacasa/La Moncloa/AFP

“É a única maneira de avançar em direção ao que todos reconhecem como a única solução possível para alcançar um futuro pacífico, um Estado palestino que viva lado a lado com o Estado israelense em paz e segurança”, disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Sánchez também se manisfestou nas redes sociais, e declarou que momento marca “a hora de passar das palavras à ação”, ao falar sobre a medida.

“O reconhecimento do Estado da Palestina não é apenas uma questão de justiça histórica com as aspirações legítimas do povo palestino. É também uma necessidade urgente de alcançar a paz. É a única forma de avançar para a única solução possível para alcançar um futuro de paz: o de um Estado Palestino que coexista ao lado do Estado de Israel, em paz e segurança”, escreveu Sánchez no X.

 

Irlanda

Já o primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, declarou que a medida “visa manter viva a esperança” e que “acredita que uma solução de dois Estados é a única forma de Israel e a Palestina viverem lado a lado em paz e segurança”.

Foto: Paul Faith/AFP

“Queríamos reconhecer a Palestina no final de um processo de paz, no entanto, fizemos esse movimento ao lado da Espanha e da Noruega para manter vivo o milagre da paz. Mais uma vez, convido ao primeiro-ministro Netanyahu de Israel para ouvir o mundo e parar a catástrofe humanitária que estamos vendo em Gaza”, escreveu Harris em comunicado oficial publicado pelo governo.

 

Noruega

Para o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Store, “não pode haver paz no Oriente Médio se não houver reconhecimento”.

Foto: Reprodução

“O reconhecimento da Palestina é um meio de apoiar as forças moderadas que vêm perdendo terreno neste conflito prolongado e brutal. Envia também uma mensagem forte a outros países para que sigam o exemplo da Noruega e de vários outros países europeus e reconheçam o Estado da Palestina. Isto poderia, em última análise, permitir a retomada do processo rumo a uma solução de dois Estados e dar-lhe um impulso renovado, declarou Store, no comunicado ofical.

 

Israel se manifesta 

O governo israelense afirma que a medida reforça o Hamas, grupo militante islâmico que liderou o ataque mortal de 7 de outubro contra Israel, o qual desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.

Ainda de acordo com jornal digital Politico, o governo israelense ordenou que os embaixadores do país na Noruega e na Irlanda retornem imediatamente a Israel e disse que faria o mesmo no caso da Espanha.

Israel Katz, Ministro das Relações Exteriores israelense, disse que os países pretendem enviar uma mensagem aos palestinos e ao mundo inteiro, de que “o terrorismo compensa”. Ele afirmou que o reconhecimento poderia impedir as negociações para o retorno dos reféns que foram capturados pelo Hamas. Ainda, tornar menos provável um cessar-fogo na Faixa de Gaza ao “recompensar os jihadistas do Hamas e do Irã”.