As discussões no Congresso Nacional para uma futura “Lei Joca” já começaram, e nesta terça (30/04), deve ser instaurado o grupo de trabalho na Câmara dos Deputados, para discutir o assunto. No Senado Federal também já foi protocolado um pedido de participação popular para a criação de uma legislação semelhante.
João Fantazini, tutor de Joca, se colocou à disposição para participar da elaboração de novas normas para o transporte de animais pelas companhias aéreas.
O caso de Joca não é fato isolado. Em 2021, o cão Weiser, um american bully, do engenheiro Giuliano Conte, chegou morto a Aracaju, em Sergipe. Ele tinha sido embarcado em Guarulhos. O laudo veterinário apontou que o pet morreu por asfixia, após roer parte da caixa de madeira em que era transportado no avião.
O tutor de Weiser conseguiu uma reparação judicial de R$ 10 mil, mas Giuliano luta na Justiça para ampliar o valor da indenização.
Manifestações:
Os dois aeroportos mais importantes de São Paulo tiveram um movimento diferente no ultimo domingo. Em Congonhas, na zona sul da capital, e Guarulhos, na região metropolitana, donos de cachorros e ONGs de defesa dos animais fizeram protestos nos terminais, em memória do cão Joca, que morreu na segunda-feira (22/04), depois de ser enviado por engano pela empresa aérea Gol para um destino diferente de seu tutor.
A viagem que deveria durar 2h, se prolongou para 11h, e o golden retriever de quatro anos não resistiu. Protestos semelhantes aconteceram também em aeroportos de várias outras capitais do país, como Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Curitiba.
Ao lado de seus pets, manifestantes pediam por mais segurança no transporte de animais.
Na sexta-feira (26/04), em reunião realizada entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Portos e Aeroportos, com representantes de companhias aéreas, foram discutidas ações para melhorar o transporte de animais em porões de aeronaves.