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Rio começa campanha de vacinação contra a gripe para grupos prioritários

Secretário Daniel Soranz destaca que a cidade registra 70 internações por conta da influenza e que casos de dengue estão diminuindo
Foto: Divulgação

A Prefeitura do Rio de Janeiro começou nesta quinta-feira (21) a campanha de vacinação contra gripe. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o cenário epidemiológico da capital fluminense começa a indicar uma queda nos casos de dengue e um crescimento nas ocorrências de influenza.

“A gente, este ano, chegou a ter 2,5 mil casos em um único dia. Desde a última semana, o número de casos de dengue tem caído de maneira muito abrupta, mostrando que a gente teve uma antecipação da curva, que geralmente acontecia nos meses de abril e maio e que, por conta das mudanças climáticas, foi deslocada para janeiro e fevereiro”, destacou Soranz.

Até 31 de maio, a vacina estará disponível nas 238 unidades de Atenção Primária (centros municipais de saúde e clínicas da família), que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. O Super Centro Carioca de Vacinação, localizado no complexo do Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, Zona Sul, funciona em horário especial, de domingo a domingo, das 8h às 22h, assim como o Super Centro Carioca Carioca de Vacinação, unidade Campo Grande, que está localizado no ParkShoppingCampoGrande e funciona no mesmo horário praticado pelo centro comercial. O dia D de mobilização pela vacina acontecerá em 13 de abril, quando a SMS fará ações de divulgação e sensibilização por toda a cidade.

 

Os grupos que devem se vacinar a partir desta quinta são:

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos – 2 doses em 30 dias;
  • Povos indígenas e quilombolas;
  • Grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto);
  • Pessoas com deficiência permanente (PcDs);
  • Professores da educação;
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento e profissionais das forças armadas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos);
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo, caminhoneiros e trabalhadores portuários;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Segundo o secretário, se a tendência de regressão da epidemia de dengue no Rio de Janeiro se mantiver, ele não descarta em mover o efetivo para aumentar o atendimento de casos de gripe e reforçar a vacinação.

Ainda assim, a campanha de vacinação contra a dengue segue no Rio. O secretário alerta para que os pais levem os filhos para tomar o imunizante.

“Tivemos 96 mil crianças protegidas com a primeira dose, mas queremos crescer”, disse.

Daniel Soranz afirma que 70 pessoas estão internadas por conta da influenza na cidade.

“A cidade começa a sair do cenário de epidemia de dengue e os postos de trabalho envolvidos no atendimento dos casos de dengue podem ser direcionados a cuidar dos casos de influenza A, que já dominam o cenário epidemiológico. Gradativamente, os casos de dengue vêm diminuindo, atualmente são menos de 500 por dia”, destacou Soranz.

Vale lembrar que a vacina contra a gripe é segura para os grupos indicados. As únicas exceções para precaução são pessoas com histórico de alergia grave em dose anterior da vacina influenza, e não há indicação para crianças menores de seis meses de idade. Em caso de dúvidas, os serviços de saúde poderão avaliar cada caso e dar as devidas orientações.

Para se vacinar, o usuário deve comparecer à unidade de saúde com documento de identificação e caderneta de vacinação, além de comprovante de classificação como grupo prioritário (laudo médico, documento funcional para os grupos profissionais atendidos, entre outros).