A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tornou sem efeito, nesta segunda-feira (04/03), a nomeação de Eduardo Sobreira Moraes para o cargo de assistente no Departamento de Patrimônio.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Sobreira monitorou a rotina do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, assassinado na última segunda-feira (26/03), no Centro do Rio.
Na última sexta-feira (01/03), o nome de Eduardo apareceu no Diário Oficial para compor o quadro de funcionários da Alerj, porém, segundo o legislativo, após tomar ciência que o homem era investigado pela morte do defensor, medidas foram adotadas no sentido de impedir que o mesmo exerça a função.
Além de Sobreira, a justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária do PM Leandro Machado da Silva, de 39 anos. Ambos são apontados pela investigação como integrantes de um um grupo de extermínio. Leandro teria participado da logística do crime, enquanto Eduardo teria vigiado os passos da vítima.
Nesta segunda-feira (04/03), a Polícia Civil realizou uma operação para prender a dupla, além de cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados à dupla. Os dois são considerados foragidos.
Em nota, a PM afirmou que o policial militar é lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), mas está afastado das ruas em função de um outro inquérito que investiga uma organização criminosa. Leandro está sendo submetido a um Processo Disciplinar na Corregedoria, que pode resultar na exclusão dele do quadro da PM.