A Polícia Militar de São Paulo confirmou nesta sexta-feira (12) durante coletiva de imprensa, que não há sobreviventes do acidente com o helicóptero que estava desaparecido e foi encontrado nesta manhã na região de mata de Paraibuna (SP). “Todos estão mortos”, afirmou o coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da Polícia Militar de SP.
Os destroços foram encontrados após um novo plano de buscas ser traçado, com base no sinal de antenas de celulares dos passageiros. A estratégia foi definida na quinta-feira (11), em uma reunião do Comando de Aviação da PM e a Polícia Civil.
“Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, foi acertado que as equipes fariam voos em velocidade e altura menores, em uma área delimitada”, disse a pasta em um comunicado.
Além de helicópteros da PM e da Polícia Civil, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram das buscas na região. O Águia 24, da Polícia Militar, foi o responsável pela localização.
Segundo o comandante, a partir de agora, os trabalhos de investigação serão feitos pela Força Aérea Brasileira (FAB), através da Ceripa 4. A aeronave não tinha caixa preta ou algum tipo de localizador.
O helicóptero saiu do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista, com destino a cidade de Ilhabela, no litoral, no dia 31 de dezembro, foi localizada às 9h30 desta sexta-feira, em Paraibuna (SP), no Vale do Paraíba. A região, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), “é uma área de difícil acesso”.
Os ocupantes do helicóptero eram Luciana Rodzewics, de 45 anos; Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos (filha de Luciana); Raphael Torres, 41 anos (amigo de Luciana e Letícia); e Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos (o piloto).