Há dez anos, o reservatório da Praça da Bandeira entrava em operação. O primeiro “Piscinão” foi construído pela Prefeitura do Rio, por meio da Fundação Rio-Águas, na Grande Tijuca, e contribuiu para reduzir as enchentes na Praça da Bandeira e entorno.
A praça é um dos principais eixos viários da cidade, ligando Zona Sul, Centro e Zona Norte. E, durante anos, ficou conhecida pelas recorrentes e severas enchentes que ocorriam, principalmente no verão.
Sistema criado com os reservatórios da Grande Tijuca pode acumular até 118 milhões de litros de água
O primeiro “piscinão” foi entregue em 29 de dezembro de 2013, na Praça da Bandeira, com capacidade para reservar até 18 milhões de litros de água, o que equivale a 18 mil caixas d’água de 1000 litros.
O sistema criado pela primeira fase das obras contra enchentes da Grande Tijuca é composto pelos conhecidos “piscinões”, que foram construídos nos subsolos das praças da Bandeira, Varnhagen e Niterói. Juntos, os reservatórios podem acumular até 118 milhões de litros de água, o que equivale a cerca de 50 piscinas olímpicas.
A construção deles foi a solução técnica encontrada pela Prefeitura do Rio para reservar as águas pluviais e dos rios, durante as fortes chuvas de verão. Os volumes são armazenados e liberados de maneira controlada, reduzindo as enchentes.
O desvio do Rio Joana também faz parte do sistema, com um dos maiores túneis de drenagem urbana do país. Foi criado um segundo deságue para esse rio, diretamente na Baía de Guanabara, por meio de um desvio de 3,4 km, em túnel subterrâneo e galeria, que passa pelo Morro da Mangueira, São Cristóvão e deságua na baía.