Luciana Dom, que tem um cabelo Black Power, estava a caminho de São Paulo e já tinha passado por scanner corporal quando foi selecionada aleatoriamente pela Infraero para uma inspeção manual.
Segundo Luciana, uma funcionária disse que seu cabelo teria que ser revistado, mesmo após a cantora afirmar que já tinha colocado a mala no scanner e passado pelo scanner corporal.
Ainda pela rede social X, o antigo Twitter, Luciana escreveu: “A mulher me diz ‘tenho que olhar seu cabelo’. Eu olho pra ela aterrorizada com a violência desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou”, relata.
A cantora e compositora recebeu apoio de internautas depois do relato, assim como foi alvo de comentários racistas.
Em nota, a Infraero disse que Luciana foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual e que foi constatado por imagens de câmeras de segurança que não houve revista nos cabelos.
“Importante ressaltar que a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro”, afirma o comunicado.
“A Infraero reitera que repudia quaisquer formas de discriminação, que comportamentos como injúria racial e racismo não são tolerados nos aeroportos sob sua administração e está à disposição das autoridades competentes para os esclarecimentos que façam necessários”, completa.