O candidato de extrema direita, Javier Milei, foi eleito presidente da Argentina. O ministro da Economia e adversário de Milei, Sergio Massa, reconheceu a derrota no segundo turno das eleições, antes da divulgação do resultado oficial.
A disputa foi uma das mais acirradas da história argentina. Com discursos inflamados, a campanha de Milei foi marcada por críticas a todos os oponentes, aos governos brasileiro e chinês e às medidas econômicas e sociais da esquerda. Entre suas principais propostas, estão o fechamento do Banco Central argentino e a dolarização da economia.
Javier Milei se declarou admirador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticou o “comunismo” do atual presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT). Bolsonaro declarou apoio ao então candidato e disse, através das redes sociais, que iria a posse do novo presidente. Além de Bolsonaro, a candidatura de Milei recebeu uma carta de apoio assinada por ex-presidentes da Argentina, México, Colômbia, Espanha, Bolívia, Chile e Porto Rico.
Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desejou boa sorte ao novo governo, sem citar o nome do futuro presidente, e disse que o Brasil estará sempre à disposição “dos nossos irmãos argentinos”. Lula afirmou que “a democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada”. Por fim, o presidente brasileiro deu os parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral.