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Saúde de Maricá promove debate sobre políticas antirracistas

Atividade tem o objetivo de conscientizar os profissionais da rede sobre assuntos que fazem parte de sua rotina
Foto: Liz Perez

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, realizou na segunda-feira (13/11) mais uma edição do “Saúde na Roda”, evento que reuniu dezenas de pessoas no auditório do Banco Mumbuca, no Centro. Nessa ocasião, foi debatido o tema do racismo. A atividade ocorre periodicamente e tem o objetivo de conscientizar os profissionais da rede sobre assuntos que fazem parte de sua rotina com o objetivo de qualificá-los.

A mesa de compartilhamento de experiências foi mediada por Leandro Bastos, gerente de Linhas de Cuidado e Ciclos de Vida da Fundação Estatal de Saúde de Maricá (Femar). Ela foi composta por Arlete Inácio, cientista social e mestre em antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF); Silvio Junior, oficineiro em música e geração de renda no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS Ad) Zé Garoto, em São Gonçalo; Garry Ulysse, agente social que atua no setor de Igualdade Racial da Secretaria de Participação Popular e Direitos Humanos; além de Tâmara Rocha da Secretaria de Cultura e Denise Oliveira.

Arlete Inácio falou da sua experiência na área da atenção psicossocial, com destaque para o cuidado qualificado à população negra.

“Trabalho há 17 anos na saúde mental, principalmente com grupos vulnerabilizados. O que tem em comum entre essas pessoas é a cor da pele, porque sabemos que, historicamente, a parte mais vulnerável da população é a negra. Isso vem desde a escravidão e a falta de políticas de reparação. Então, temos que pensar como as desigualdades afetam e como é o acesso aos serviços, porque isso traz consequências à saúde”, afirmou.

 

Saúde integrada à sociedade

No Saúde na Roda, também foi reforçado que o bem-estar da população negra não está somente relacionado à oferta de serviços. É necessário avaliar um conjunto de determinantes sociais, como as condições de moradia, acesso à cultura, lazer, trabalho e renda, saneamento básico, educação, dentre outros aspectos que podem gerar adoecimento e impactam diretamente na vida das pessoas.

Garry Ulysse, que também é membro fundador do Grupo de Solidariedade e Amizade dos Migrantes e Refugiados em Maricá, ressaltou o crescimento da representatividade de imigrantes em coletivos e a luta por mudanças, principalmente na cidade.

“Neste ano, tivemos uma Conferência Livre de Saúde na Casa dos Conselhos enviamos um representante a Conferência Nacional de Saúde. Pela primeira vez, tivemos uma delegação de imigrantes no evento. Com isso, Maricá fez história”, concluiu.