O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu pela Garantia da Lei de Ordem para apoiar o Estado do Rio de Janeiro, no combate ao crime organizado e as milícias, que terá duração até 2024. A medida abrange os portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro e Santos (SP). E os aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Com o decreto assinado por Lula, militares da Marinha e Aeronáutica irão atuar nesses locais.
Lula afirmou que a Polícia Federal ampliará as ações de inteligência e as operações de prisões e apreensões de bens pertencentes às quadrilhas e milícias, especialmente no Rio de Janeiro. O presidente também afirmou que haverá um comitê de acompanhamento integrado das ações de segurança coordenado pelo ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Mucio.
Nas faixas de fronteira, as três forças armadas vão agir em conjunto, intensificadamente, principalmente pelos pontos de entradas de drogas e armas no país, pelos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Segundo o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o Rio de Janeiro tem uma característica singular e haverá um trabalho em conjunto entre o Ministério e o governo do Estado. Dino também ressaltou que “as forças armadas não vão substituir as polícias”. Serão realizados dois eixos de trabalho, um de inteligência financeira, para tirar dinheiro do crime organizado e o segundo de logística.
Ao todo, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino serão empregados 3,7 mil militares das Forças Armadas, sendo:
- 2.000 do Exército
- 1.100 da Marinha
- 600 da Aeronáutica
A Aeronáutica terá “poder de polícia” nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão. Já a Marinha tem a responsabilidade de atuar nas vias de acesso aos portos e, também, realizar inspeções navais, uma atividade administrativa. Com a GLO, poderá fazer revistas caso sejam identificados indícios de crimes. E o Exército poderá fazer patrulhamento, revista de pessoas, veículos terrestres e embarcações e prisões em flagrante.