Ataques a 35 ônibus, estações de BRT, um trem e outros veículos provocaram pânico na população e tumultuaram o retorno para casa nesta segunda-feira. Os passageiros recorreram a caronas solidárias e se viram obrigados a caminhar longas distâncias. Apesar de os atos de violência terem se concentrado na Zona Oeste do Rio, seus efeitos foram sentidos em toda a cidade. A PUC-Rio, na Zona Sul, abriu suas portas para abrigar alunos e funcionários que não conseguiram retornar para casa. Outras instituições de ensino optam por suspender as atividades presenciais nesta manhã de terça-feira.
- Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro): As aulas no campus da Zona Oeste são suspensas “devido à situação de insegurança e à precariedade do sistema de transporte público”. Nas demais unidades, as atividades prosseguem, com a concessão de abono de faltas para aqueles impactados pelo conflito.
- UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro): A universidade suspende as atividades presenciais nesta terça-feira, recomendando que servidores e alunos evitem se expor a riscos devido à situação em áreas de conflito.
- UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro): Na UFRJ, as atividades são mantidas na terça-feira, com a garantia de que as ausências de estudantes e servidores que residam em áreas afetadas pelos conflitos serão abonadas. Os alunos que faltaram na segunda-feira devido à situação nas áreas de conflito também terão suas faltas abonadas, e segundas chamadas para avaliações devem ser asseguradas.
Na esfera da educação básica, a Secretaria Estadual de Educação prevê que as aulas sejam retomadas, mas com uma expectativa de baixa adesão dos estudantes. Por outro lado, a pasta municipal optou por fechar 20 unidades de ensino. A onda de violência tem impacto significativo em toda a comunidade escolar.