No período entre janeiro e setembro deste ano, a polícia do Rio de Janeiro atingiu o maior número de apreensões de fuzis desde o início da série histórica em 2007, totalizando 478 armas deste tipo retiradas de circulação, conforme dados do Instituto de Segurança Pública.
Este índice representa um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, durante os nove primeiros meses de 2023, foram apreendidas 4.980 armas de fogo, abrangendo pistolas, revólveres e metralhadoras, resultando em uma média de 18 armas retiradas das ruas diariamente.
Embora tenha ocorrido um aumento significativo na apreensão de armamento de criminosos, houve uma queda de 29% nas mortes em confrontos com a polícia, quando comparados os acumulados de janeiro a setembro de 2023 e do mesmo período do ano anterior.
A letalidade violenta, que engloba homicídios, lesões corporais seguidas de morte, roubos seguidos de morte e mortes em confronto com a polícia, totalizou 330 vítimas em setembro, representando uma diminuição de 8% em relação ao mesmo mês de 2022. No acumulado do ano, houve uma redução de 2% nas ocorrências.
De acordo com os dados do ISP, os roubos de rua, que incluem roubos a pedestres, de celulares e em ônibus, tiveram uma queda de 18% no acumulado de janeiro a setembro, alcançando o menor número desde 2005. Também houve redução nos roubos de carga e de veículos, dois índices estratégicos para o governo.
O governador Cláudio Castro destacou: “Os indicadores de segurança mostram que estamos no caminho certo. Reduzimos os crimes contra a vida e o patrimônio e, somando os nove primeiros meses do ano, tivemos o maior número de fuzis apreendidos nos últimos 16 anos. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e fazer uma asfixia financeira das organizações criminosas. Nossas polícias são competentes, preparadas e equipadas para isso.”