As metralhadoras .50 furtadas do quartel de Barueri, na Grande São Paulo, foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio de Janeiro, por R$ 180 mil, cada uma. De acordo com as investigações, a oferta das armas aconteceu há pouco mais de um mês, após o feriado de 7 de setembro.
Segundo a Polícia Civil do Rio, eles tiveram acesso a um vídeo encaminhado ao Exército com a imagem de quatro metralhadoras. A força já incluiu as imagens no Inquérito Policial Militar que apura o desvio do armamento.
Desde o dia 10 de outubro, quando o furto foi tornado público, o Exército tenta localizar e recuperar as 13 metralhadoras calibre ponto 50 e as 8 metralhadoras calibre 7,62 que foram levadas do quartel. Somadas, as armas pesam 500 quilos, e há a suspeita de que foram sendo furtadas aos poucos.
Até esta quarta-feira (18), pelo menos, 50 militares já prestaram depoimento aos superiores. Há ainda 160 militares que estão mantidos “aquartelados” e impedidos de deixarem o quartel.