Policiais militares dos Batalhões do Choque e do Bope fazem operação, voltaram a atuar no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (18), nas comunidades do Sem Terra, Parque União e Nova Holanda. O objetivo é cumprir mandados de prisão, retomar territórios e apreender armas e drogas.
Os agentes também realizam blitz na avenida Brigadeiro Trompowiski, no Caju, sentido fundão, causando retenção de tráfego no local.
Moradores relatam pelas redes sociais que dois blindados circulam pelas comunidades e que bombas são ouvidas na região.
No parque união, agentes apreenderam uma motocicleta roubada, uma caixa contendo vários medicamentos e placas de identificação de veículos.
A página da OTT, na rede social X (antigo twitter), relata tiros, na comunidade Baixa do Sapateiro.
Equipes das PRF já circulam na manhã desta quarta-feira (18) pelas principais rodovias federais do estado do Rio.
Desde o dia 9 de outubro, a Força de Segurança Estadual realiza operação no Complexo da Maré e em outra comunidades no Rio onde já prenderam mais de 25 pessoas, além de dar um prejuízo de cerca de R$ 20 milhões às associações criminosas através da apreensão de armas e entorpecentes.
A Operação Maré foi deflagrada após uma investigação de dois anos da Polícia Civil descobrir um centro de treinamento do tráfico que funcionava numa quadra no Parque União. A ação é também uma resposta às mortes de três médicos, executados por engano, num quiosque na Barra da Tijuca.
Força de Segurança Nacional
Os agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) começaram a atuar em conjunto no patrulhamento ostensivo em cinco pontos das rodovias federais no estado do Rio nesta terça-feira (17). São 300 agentes que vão participar da operação, dos quais 150 já estão no estado. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que, neste momento, a Força Nacional não vai atuar em comunidades da capital fluminense.
Dino acrescentou que o governo também está reforçando as equipes da Polícia Federal no porto do Rio e na Baía de Guanabara. “Outro eixo é o da inteligência e investigação que estamos reforçando com a Polícia Federal com o objetivo de descapitalizar as organizações criminosas e identificar os esquemas de lavagem de dinheiro”, disse o ministro.
Durante a operação, 37 escolas não abriram, além de 2 clínicas que ficaram de portas fechadas, nesta quarta-feira.