Os combates entre o Exército de Israel e os guerrilheiros do Hamas continuam, nesta segunda-feira, quando autoridades israelenses afirmam ter retomado todas as localidades invadidas por extremistas palestinos no sul do país e o número de mortos no conflito se acerca dos 1.200. Israel lançou mais de 500 ataques aéreos e de artilharia contra Gaza, com ao menos um deles atingindo um campo de refugiados no norte do enclave. O número de mortos no bombardeio é incerto.
O programa ‘Conexão no Ar’, apresentado por Raphael de França, recebeu três convidados para contextualizar o tema.
A população que mora em Israel viveu, e ainda vive, momentos de medo e grande tensão devido aos bombardeios. Nos primeiros ataques, André Frank, educador e residente de Israel, teve que se abrigar num bunker com as 4 filhas e a mulher e agora, aguarda os desdobramentos do conflito e dos ataques.
Os ataques do Hamas em Israel têm, além da questão histórica, geopolítica e política, um componente a mais. A transmissão ao vivo dos bombardeios e a ampliação das informações dos ataques como forma de pressão das autoridades envolvidas e mesmo a posição das vítimas quase em tempo real. O especialista em comunicação e internet, Marc Tawil, fala sobre o assunto.
O conflito histórico entre palestinos e israelenses se estende por pelo menos sete décadas. O mais recente capítulo desta tensão começou na última sexta-feira, quando militantes do Hamas lançaram mísseis e invadiram Israel. O país imediatamente contra-atacou. Quem contextualiza a situação é Mônica Herz, professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ.