A Secretaria de Estado de Saúde confirmou mais três casos de indivíduos infectados pela Covid-19 com a nova subvariante Ômicron EG 5, popularmente conhecida como Éris. Os pacientes foram identificados na capital e apresentaram os primeiros sintomas entre os dias 12 e 15 de agosto. As amostras coletadas passaram por análise no Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais (LVRE) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a presença do vírus foi detectada na última quarta-feira (13). Com essas confirmações, elevou-se para seis o total de casos identificados da subvariante na cidade do Rio de Janeiro.
O primeiro caso da nova subvariante foi registrado em 30 de agosto, em um paciente de 46 anos que reside na Zona Oeste da capital.
Os outros dois casos foram confirmados no dia seguinte, 31 de agosto. Uma mulher de 34 anos e um bebê do sexo masculino de 1 ano de idade, que fazem parte da mesma família, apresentaram sintomas na segunda semana de agosto.
Em relação ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com o novo boletim do InfoGripe, divulgado pela Fiocruz, o Rio de Janeiro é o estado brasileiro que apresenta o maior sinal de crescimento desses casos associados à Covid-19. Esse crescimento é notado principalmente nas faixas etárias da população adulta. O estudo, baseado nos dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 11 de setembro, refere-se à Semana Epidemiológica (SE) 36, que compreende o período de 3 a 9 de setembro.
Outros estados, como Alagoas (AL), Ceará (CE), Espírito Santo (ES), Goiás (GO), Rio de Janeiro (RJ), Roraima (RR) e Sergipe (SE), também estão apresentando indícios de crescimento de SRAG a longo prazo.
Diante dessa situação, a Secretaria de Saúde do Rio reforça a recomendação para que todas as pessoas que ainda não receberam a dose da vacina bivalente procurem os postos de saúde.
O coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes, destaca a importância da vacinação: “É fundamental que a vacinação seja realizada dentro dos prazos estabelecidos para as doses de reforço. Caso alguém esteja em atraso, é aconselhável procurar o posto de saúde mais próximo. Isso ajudará a minimizar o impacto desse possível aumento de casos de Covid-19, reduzindo significativamente o risco de desenvolvimento de casos graves”.