A partir de 15 de setembro, aqueles que têm familiares ou visitam detentos no sistema penitenciário do Estado do Rio terão a opção de realizar compras pela internet de alimentos, roupas, produtos de higiene e limpeza. Essa possibilidade estará disponível por meio de um site desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap).
O objetivo do novo portal é reduzir a chance de ingresso de itens proibidos nas instalações e gerar uma nova fonte de renda para o estado, totalizando aproximadamente R$ 26 milhões anuais, a ser cobrada das empresas, com base em uma porcentagem do faturamento total.
O portal de e-commerce comercializará apenas produtos que sejam permitidos na legislação aplicável aos detentos e estará disponível apenas para indivíduos cadastrados no sistema que tenham um vínculo com os presos. Será necessário fornecer o nome do beneficiário e a unidade penitenciária onde ele está detido. Os pedidos passarão por um processo de inspeção minuciosa e rigorosa, com o auxílio de scanners e a supervisão de funcionários designados nas unidades prisionais. A logística de entrega seguirá o mesmo procedimento atualmente utilizado para o recebimento de envios pelos Correios.
A nova plataforma é de um sistema auditável com o objetivo de fortalecer a fiscalização sobre a entrada de produtos nas unidades 24h por dia e ao mesmo tempo, gerar uma receita anual estimada em aproximadamente R$ 26 milhões. Esse montante será cobrado das empresas concessionárias, representando uma parcela do total de faturamento delas.
O projeto-piloto de distribuição de cestas de custódia terá início em 15 de setembro e funcionará durante um mês em quatro unidades prisionais. A intenção é avaliar e aperfeiçoar a iniciativa durante esse período, com a expectativa de que, a partir de outubro, seja estendida para outras unidades penitenciárias.
Atualmente, no sistema prisional do estado do Rio de Janeiro, a entrega dos itens é feita apenas de forma presencial. Apesar da introdução da nova plataforma, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro assegura que o processo de entrega de custódia presencial permanecerá inalterado.