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Eduardo Paes veta Projeto de Lei que proibia circulação de bicicletas elétricas nas ciclovias do Rio

Na decisão, comunicada em suas redes sociais, Eduardo Paes destacou que scooters ficam impedidos de circular nas ciclovias da cidade
Imagem: Reprodução

Com a aprovação por 31 votos na Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ), o Projeto de Lei que buscava proibir o trânsito de bicicletas elétricas nas ciclovias da cidade foi rejeitado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). O anúncio foi feito pelo próprio chefe do Executivo municipal através de suas redes sociais. Em sua declaração, Eduardo Paes destacou que seguirá a resolução estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“Finalmente recebemos a lei aprovada pela Câmara que tratava da proibição de bicicletas elétricas nas ciclovias da cidade. Estou vetando essa medida a pedido de nosso subprefeito. Após discussões com nossa secretária de transportes, chegamos à conclusão de que é necessário seguir a resolução do Contran. A decisão foi a seguinte: bicicletas elétricas podem circular nas ciclovias. O que não é permitido são veículos maiores que requerem emplacamento e se assemelham a ‘motocas'”, afirmou o prefeito em sua publicação, na qual estava acompanhado pelo subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle.

“É importante enfatizar que, de acordo com a nova resolução do Contran, a bicicleta elétrica é diferente do ciclomotor. Existem critérios a serem seguidos, e nossa subprefeitura continuará promovendo campanhas de conscientização nas orlas e praias, abrangendo toda a cidade”, explicou Flávio Valle

O prefeito Eduardo Paes tem um prazo de 48 horas para encaminhar o veto à Câmara. Os vereadores dispõem de 30 dias para votar a decisão do prefeito. O veto cai se 26 vereadores votarem a favor. Nesse cenário, o projeto se torna lei através da promulgação da própria Câmara. É importante lembrar que não é mais possível fazer modificações na legislação. O Projeto de Lei foi aprovado em segunda discussão no dia dois de agosto, obtendo 33 votos dos 51 vereadores. O texto original permitia apenas a circulação de cadeiras de rodas motorizadas nas ciclovias e calçadas. Na ocasião, a proibição de bicicletas elétricas nas ciclovias gerou uma forte reação por parte de Rafael Pazos, fundador e membro da Comissão de Segurança no Ciclismo da capital fluminense.

“Nossos temores se confirmaram. Esse projeto de lei de 2021 foi simplesmente desenterrado, e com apenas três linhas. O nobre vereador achou que essa medida resolveria todos os problemas? Esse projeto é uma aberração. Ele simplesmente coloca todos os cariocas que possuem bicicletas elétricas, ciclomotores ou veículos autopropelidos nas vias públicas, ou seja, nas ruas, onde o risco é muito maior”, protestou Rafael Pazos ao jornal, ressaltando que o projeto deveria focar em impedir a circulação de veículos sem pedais e com plataforma entre o assento e o guidão – ciclomotores com maior potência. Essa ação, segundo ele, facilitaria o trabalho de fiscalização. Transferir os usuários de bicicletas elétricas para as vias de tráfego, segundo ele, colocaria esses condutores em risco de acidentes.

Desde o início de julho deste ano, a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu as diferenças entre bicicletas elétricas e veículos autopropelidos (como skates e patinetes elétricos) e ciclomotores (scooters), que devem ser conduzidos por motoristas com carteira de habilitação da categoria A, destinada a motocicletas, ou autorização ACC específica para esse tipo de veículo.

De acordo com as normas do Contran, as scooters devem ser emplacadas até o final de 2025. O Detran anunciou que planeja iniciar o processo de emplacamento desses veículos a partir de novembro. Cabe à Prefeitura regulamentar quais veículos poderão circular ou não nas ciclovias da cidade, assim como definir os métodos de fiscalização.