A Polícia Federal apreendeu nesta quarta-feira (16), o celular do advogado Frederick Wassef em um restaurante de São Paulo, seguindo um mandado do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF também está buscando armas ilegais ligadas ao advogado. Wassef é alvo de investigação ligada ao caso das supostas propinas ou presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Alguns desses itens foram vendidos posteriormente.
Publicamente, Wassef confirmou ter recomprado um relógio Rolex, originalmente presente da Arábia Saudita a Bolsonaro. A origem dos recursos e a legalidade das transações têm gerado especulações, já que ele afirmou ter pago 60 mil dólares para adquirir o relógio e entregá-lo ao TCU. Conversas privadas revelaram que Wassef mencionou ter feito um “favor a um terceiro”, destacando as complexidades do caso e as relações entre as partes envolvidas. A reação de Wassef em relação à ação da PF ainda não foi divulgada.
Há suspeitas de que Wassef possa ter adquirido o relógio em dinheiro a pedido de Mauro Cid, supostamente por solicitação de Bolsonaro.