A farmacêutica Pfizer pediu para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterar o registro da vacina monovalente contra Covid-19 no Brasil, visando ajustar a composição do imunizante contra uma nova cepa circulante do vírus, conforme as orientações emitidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Coalizão das Autoridades Regulatórias de Medicamentos (ICMRA).
A análise feita pela reguladora para atualizar os registros de vacinas avalia os dados da nova composição em comparação com a vacina original e se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual.
Segundo a Anvisa, é o primeiro pedido de atualização de vacina monovalente contra a Covid no Brasil.
Hoje, além das doses originais das vacinas contra o coronavírus, chamadas de monovalentes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina bivalente da Pfizer, que expande a proteção contra a variante Ômicron, transmitida a partir de 2021. A vacina monovalente, embora eficaz para prevenir quadros piores, não é tão potente contra as novas versões do vírus devido às suas mutações.