Um levantamento do Quinto Andar Imovelweb aponta que 94% dos bairros do Rio de Janeiro registraram alta nos preços do metro quadrado nos últimos 12 meses. A pesquisa, que monitorou 33 bairros em todas as regiões da cidade, apontou que os preços tiveram um crescimento considerado consistente, chegando a aproximadamente 17% de alta. Esse é o maior percentual registrado em toda a série histórica, iniciada em 2019. O preço médio do metro quadrado residencial alugado na capital fluminense ficou em R$ 38,48 em julho, ou seja, 1,01% acima do registrado no mês anterior.
“Segundo o índice, a Zonal Sul é a região que concentra os bairros com maior alta no preço. Das dez áreas no topo do ranking, cinco estão localizadas na região”, afirmou o gerente de dados do Quinto Andar, Thiago Reis.
Dos 33 bairros monitorados, apenas 2 tiveram desvalorização: Cascadura (-7,2%) e Cachambi (-4,8%), ambos na Zona Norte.
Ipanema lidera a alta nos aluguéis
Ipanema lidera a lista de aumento (52,9%). O preço médio do metro quadrado para locação chegou a R$ 95,08m² em julho. O valor é quase R$ 33 maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 62,18m²).
Os 10 bairros que mais valorizaram no último ano:
Ipanema – 52,9%
Leblon – 40%
Flamengo – 30,8%
Copacabana – 22,2%
Maracanã – 20,4%
Andaraí – 19,3%
Jacarepaguá – 19,1%
Centro – 18,5%
Barra da Tijuca – 17,7%
Botafogo – 17,6%
Leblon, o bairro mais caro do Rio
O bairro do Leblon lidera a lista de bairros com o aluguel mais caro da cidade, com preço médio de metro quadrado para locação de R$ 95,9. A diferença para o vizinho — Ipanema — é mínima.
Bairros com o m² mais caro para alugar no Rio:
Leblon R$ 95,9 /m²
Ipanema R$ 95,1 /m²
Lagoa R$ 62,8 /m²
Flamengo R$ 51,8 /m²
Barra da Tijuca R$ 51,6 /m²
Copacabana R$ 50,3 /m²
Botafogo R$ 49,4 /m²
Laranjeiras R$ 46,1 /m²
Catete R$ 44,2 /m²
Recreio R$ 39,7 /m²
O Índice de Aluguel Quinto Andar Imovelweb combina dados das duas marcas e consegue apontar o preço do metro quadrado mais próximo do praticado no mercado. Fatores como tamanho, número de vagas de garagem, acessibilidade a escolas, entre outros, são levados em conta. O novo índice também abrange mais bairros e uma série histórica mais longa. Lançado em SP e no Rio, ele será divulgado mensalmente.