A Conmebol divulgou na tarde desta quarta-feira a análise do árbitro de vídeo no lance em que a equipe do Argentinos Juniors pediu a expulsão de André, durante a partida contra o Fluminense. A entidade não fala explicitamente qual deveria ser o cartão destinado ao volante tricolor, mas cita que a ação se configura como um “jogo brusco grave”, enquanto o árbitro e o VAR consideraram como “jogada temerária”.
Segundo o livro de regras da Ifab (Conselho da Associação Internacional de Futebol, na sigla em inglês), o jogador deverá ser expulso se cometer alguma das infrações listadas, entre elas: “jogo brusco grave”.
A equipe argentina pediu a expulsão de André por ele ter levantado demais o pé e acertado o rosto de Nuss. O choque fez com que o jogador adversário precisasse receber atendimento médico e ter a cabeça enfaixada, já que resultou num corte. A observação do VAR é de que a intensidade do contato foi média e tenta observar se o contato havia sido com as travas da chuteira. Durante a checagem, o árbitro de vídeo afirma que Nuss abaixa a cabeça enquanto André levanta o pé de forma recolhida.
“Jogo brusco grave” foi o mesmo termo utilizado pelo árbitro Piero Maza, do Chile, ao relatar o motivo da expulsão de Marcelo, no lance do jogo de ida contra o Argentinos Juniors.
“No minuto 75 (30 do segundo tempo), um jogador de vermelho (Fluminense), ao querer disputar a bola, acerta com a chuteira o rosto do jogador de branco (Argentinos Juniors), que ia cabecear a bola. O árbitro observa a ação e decide marcar tiro livre direto e cartão amarelo por jogo temerário. O VAR, ao checar a jogada com ângulos, velocidades e considerações confirma a decisão de campo.
Para esta ação, devemos ter em conta que o ponto de contato e a forma que se golpeia, representa um risco à integridade física do jogador atingido. E, neste caso, se configura como um jogo brusco grave.”