Ouça agora

Ao vivo

Câmara de Nova Iguaçu aprova programa para alunos com necessidades especiais
Nova Iguaçu
Câmara de Nova Iguaçu aprova programa para alunos com necessidades especiais
Fluminense empata com Fortaleza no fim do jogo e segue em situação delicada no Brasileirão
Aconteceu, Virou Manchete
Fluminense empata com Fortaleza no fim do jogo e segue em situação delicada no Brasileirão
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 18 milhões
Brasil
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 18 milhões
Paes e Moro brigam nas redes socias e trocam ofensas: ‘Destruiu a luta contra a corrupção’
Política
Paes e Moro brigam nas redes socias e trocam ofensas: ‘Destruiu a luta contra a corrupção’
RJ teve 240 denúncias de violência contra mulher via 190 por dia em 2023
Destaque
RJ teve 240 denúncias de violência contra mulher via 190 por dia em 2023
Auditoria do INSS revela descontos indevidos nas contas de mais de 1 milhão de aposentados
Brasil
Auditoria do INSS revela descontos indevidos nas contas de mais de 1 milhão de aposentados
Rio amplia campanha de vacinação contra Covid-19 XBB
Destaque
Rio amplia campanha de vacinação contra Covid-19 XBB

Ex-ministro da Justiça, Torres presta depoimento à CPMI dos Atos Antidemocráticos

O ex-ministro assegurou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que ele liderou, não interferiu no planejamento operacional da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal durante o segundo turno das eleições
Imagem: Reprodução

Durante seu pronunciamento na manhã desta terça-feira (8) na CPMI dos Atos Antidemocráticos, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, categorizou como uma “aberração jurídica” a minuta de um suposto golpe encontrada em sua residência durante uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em 10 de janeiro.

Torres assegurou que o papel não foi descartado inadvertidamente e declarou não ter conhecimento sobre a autoria do documento. Ele relatou as circunstâncias em que o documento foi descoberto: “Após os lamentáveis eventos de 8 de janeiro, retornei ao Brasil assim que possível e me apresentei à Justiça. Passei 117 dias detido no batalhão de aviação operacional da PM. Durante a operação de busca e apreensão na minha casa, a polícia encontrou um texto anônimo, sem data, uma suposta minuta fantasiosa que compõe a coleção de absurdos que frequentemente chegam às mãos de detentores de cargos públicos.”

Ele prosseguiu explicando que, devido ao volume de trabalho, ele levava consigo uma pasta com documentos, na qual eram submetidos documentos de diversas fontes para revisão. “Os documentos importantes eram encaminhados e retornavam ao ministério, enquanto outros eram descartados. Um desses documentos foi o texto denominado de ‘minuta do golpe’, que é de pouca utilidade para qualquer propósito, dada a sua natureza jurídica distorcida. Esse papel não foi negligenciado e descartado acidentalmente. Desconheço quem tenha entregue esse documento sem autoria e não tenho conhecimento sobre as circunstâncias de sua elaboração. Nem sequer cogitei enviá-lo ou mostrá-lo a alguém. Soube pela mídia que outras pessoas receberam um documento similar e que ele inclusive circulou online”, afirmou Torres durante sua manifestação na CPMI.

O ex-ministro assegurou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que ele liderou, não interferiu no planejamento operacional da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal durante o segundo turno das eleições. “Minha orientação era coibir a compra de votos e outras infrações eleitorais. Em nenhum momento foi negado o direito de voto a qualquer eleitor. Nunca questionei o resultado das eleições e fui o primeiro a iniciar o processo de transição”, enfatizou Torres.