Documentos submetidos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, datada em 8 de janeiro, e posteriormente obtidos pelo Metrópoles, revelam que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) recebeu uma quantia total de R$ 60 mil, proveniente de depósitos realizados por integrantes da equipe de Mauro Cid, então auxiliar de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Esses depósitos ocorreram de maneira fragmentada e em dinheiro ao longo de um período de 11 dias, distribuídos ao longo de oito meses no ano passado.
O colunista do site Metrópoles, Rodrigo Rangel, trouxe à luz, de maneira exclusiva, a existência de um esquema de caixa dois no Palácio do Planalto. A matéria revelou que existia uma estrutura dentro do Planalto, sob a supervisão de Cid, responsável por efetuar pagamentos, muitas vezes em espécie e em transações no momento, para cobrir despesas relacionadas ao clã presidencial. Dentro desses pagamentos, havia até mesmo quitações de faturas de um cartão de crédito que uma amiga de Michelle emprestava à ex-primeira-dama.