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OMS diz que medidas de controle evitaram 300 milhões de novos fumantes

O Brasil é considerado pela entidade como um dos principais líderes na implementação dessas medidas e encabeça a lista de países que servem de exemplo
Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou nesta segunda-feira (31), um relatório destaca que o número de fumantes caiu nos últimos 15 anos. E graças a uma série de diretrizes implementadas, o mundo tem menos pessoas que usando tabaco.

No topo da lista de nações que implementaram as medidas da OMS estão Brasil e Turquia, que foram elogiados pela agência da ONU.

O Brasil é considerado pela entidade como um dos principais líderes na implementação dessas medidas e encabeça a lista de países que servem de exemplo.

Com cerca de 71% da população mundial protegida com pelo menos uma recomendação para restringir o acesso ao tabaco, a OMS estima que as medidas evitaram 300 milhões de novos fumantes.

Segundo a OMS, o número de pessoas protegidas com iniciativas de prevenção aumentou cinco vezes. O levantamento aponta que 40% dos países têm locais públicos internos totalmente sem cigarro, evitando o fumo passivo.

O relatório avalia ainda o progresso no controle do tabagismo e mostra que mais duas nações, Ilhas Maurício e Países Baixos, também implementaram as recomendações.

O estudo aponta que oito países estão a apenas uma política de se juntar aos líderes no controle do tabaco: Etiópia, Irã, Irlanda, Jordânia, Madagascar, México, Nova Zelândia e Espanha.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, os dados mostram que, lentamente, mais pessoas estão sendo protegidas contra os dados do tabaco e afirmou que a agência está pronta para apoiar mais países a implementar as recomendações.

Fumo passivo
Cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente devido ao fumo passivo. No relatório, a agência destaca que todas essas mortes são totalmente evitáveis.

As pessoas expostas ao tabaco correm o risco de perder a vida para doenças cardíacas, respiratórias derrames, diabetes tipo 2 e câncer.

A OMS defende que os espaços públicos livres de cigarro são apenas uma política no conjunto de medidas de controle para ajudar os países a implementar as recomendações e conter a epidemia do tabagismo.

Para a agência, ambientes livres de fumaça ajudam as pessoas a respirar ar puro, protegem do fumo passivo, motivam os fumantes a parar, combatem o hábito e ajudam a impedir que jovens comecem a fumar ou usar cigarros eletrônicos.

Recomendações da OMS
Mesmo com o progresso, a OMS destaca que 44 países não implementaram nenhuma das diretrizes e 53 ainda não possuem proibições completas de fumo em unidades de saúde.

Enquanto isso, apenas cerca de metade dos países têm locais de trabalho e restaurantes privados sem fumo.

O diretor de Promoção da Saúde da OMS, Ruediger Krech, faz um apelo para que as políticas sejam implementadas e lembra que fumar mata anualmente 8,7 milhões de pessoas em todo o mundo.

As diretrizes da OMS sugerem que os países monitorem o uso do tabaco e as políticas de prevenção, protejam as pessoas da fumaça e ofereçam ajuda para quem queira parar de fumar.

A agência recomenda alertas aos usuários para os perigos do tabaco além da aplicação das regras de proibições de publicidade, promoção e patrocínio do produto.

Uma outra proposta da agência é subir os impostos sobre o tabaco.