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Moradores apontam problemas sociais como causa do aumento da violência na Grande Tijuca

Comissão de Segurança da ALERJ pede explicações à Prefeitura do Rio sobre os R$ 20 milhões doados pela Casa para investimento na área da Assistência Social
Foto: Julia Passos

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) enviou ofício à Prefeitura do Rio de Janeiro para esclarecer o destino dos R$ 20 milhões – economizados do orçamento do Legislativo – doados em novembro de 2021 ao Fundo Municipal de Assistência Social da cidade. O assunto veio à tona durante a audiência da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, realizada nesta segunda-feira (29/05), no plenário da Casa, que teve como tema o avanço da violência na região da Grande Tijuca.

Moradores da área que engloba Tijuca, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Alto da Boa Vista, Praça da Bandeira, Maracanã, Mangueira, Rio Comprido e Estácio apontaram problemas sociais como causas dessa situação, pontuando, por exemplo, o crescimento da população em situação de rua como um dos fatores que geram sensação de insegurança.

O presidente da Comissão de Celeridade Processual Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Pedro Otávio Pereira, também é morador da Tijuca e igualmente aponta para a necessidade de um olhar social sobre a questão. “Sou morador da Tijuca e esse é, de fato, um problema social. Antes de acionar a polícia, tem que analisar o problema social e ver como ajudar essas pessoas em situação de rua”, comentou.

O deputado Márcio Gualberto (PL), presidente do colegiado, lembrou que em 2021 a Casa fez a doação de R$ 20 milhões para a prefeitura carioca e o recurso deveria ter sido usado na área social. “A Alerj já encaminhou na última sexta-feira um ofício para a Prefeitura do Rio perguntando como esse recurso foi utilizado e agora estamos no aguardo da resposta”, disse o parlamentar.

Apesar das reclamações, o comandante do 6º BPM (Tijuca), o tenente-coronel Ivan Souza Braz falou da interação positiva entre a unidade e a população. “O povo tijucano é participativo e exige excelência do nosso trabalho. Todos buscam estabelecer pontes conosco para que possamos conhecer cada microrregião da Grande Tijuca, cuidando dos problemas dentro de suas especificidades. Hoje, estou em 26 grupos de Whatsapp que são fundamentais para ter proximidade com a população. Hoje, temos um batalhão com expertise em proximidade”, disse Braz.