A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta quarta-feira que elevou a nota de crédito do Brasil (rating soberano). A classificação subiu de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável. Essa decisão corrobora os esforços do governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal, como afirmou o Tesouro Nacional em nota.
Com essa melhoria na classificação, o Brasil agora está a duas notas da obtenção do grau de investimento, que é o “selo” de bom pagador e atesta a capacidade do país em honrar seus compromissos financeiros. Esse status atrai investimentos, uma vez que o país é visto como um porto seguro para os investidores.
A Fitch justifica a elevação dos ratings do Brasil com base no desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado, apesar dos sucessivos choques enfrentados nos últimos anos. A agência também destaca políticas proativas e reformas implementadas que apoiaram essa trajetória positiva. Além disso, a Fitch demonstra expectativa de que o novo governo continuará trabalhando para melhorias adicionais.
O Ministério da Fazenda reiterou seu compromisso com a agenda de reformas em curso, destacando que isso contribuirá para um melhor balanço fiscal, redução das taxas de juros e melhorias nas condições de crédito. Essas ações também permitirão a ampliação dos investimentos públicos e privados, além de estimular a geração de empregos e o aumento da renda, fomentando a eficiência econômica e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.
Anteriormente, já havia sinais de mudança na avaliação das agências de classificação de risco, com a Standard&Poor’s (S&P) alterando a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva em junho, sendo essa a primeira mudança desde 2019.