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Turquia pressiona e mantém suspensão de comércio com o Israel

A suspensão se mantém até que haja um cessar-fogo permanente
Ministro do Comércio da Turquia, Omer Bolat. Foto: Reprodução

A Turquia está pressionando Israel, seu parceiro comercial, para que haja um cessar-fogo permanente em Gaza, e que seja garantido ajuda humanitária no território. O país anunciou nesta sexta-feira (03), que não retomará o comércio com Israel, no valor de 7 bilhões de dólares por ano até que as medidas sejam cumpridas.

A Turquia foi o primeiro dos principais parceiros de Israel a interromper o comércio por causa do conflito. A medida foi tomada após a piora na situação na região de Rafah, no sul de Gaza e de Israel ameaçar lançar uma nova ofensiva contra os palestinos, suspendendo assim todas as exportações e importações, conforme declarou o ministro do Comércio da Turquia, Omer Bolat.

“Decidimos interromper as exportações e importações de e para Israel até que um cessar-fogo permanente seja alcançado (em Gaza) e a ajuda humanitária seja permitida sem interrupção”, disse o ministro Bolat.

 

Restrições 

As principais exportações turcas para Israel são aço, veículos, plásticos, dispositivos elétricos e maquinário, enquanto as importações são dominadas por combustíveis, com 634 milhões de dólares no ano passado, segundo dados do comércio turco.

No mês passado, a Turquia restringiu as exportações de aço, fertilizantes e combustível de aviação, entre 54 categorias de produtos, devido ao que disse ser a recusa de Israel em permitir que Ancara participasse das operações de lançamento aéreo de ajuda para Gaza.

Todo o comércio remanescente, que totalizou 5,4 bilhões de dólares em exportações turcas e 1,6 bilhão de dólares em importações israelenses no ano passado, está agora interrompido.

 

Reações 

O grupo militante Hamas, que governa Gaza, elogiou a decisão como corajosa e favorável aos direitos palestinos.

Já o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou a medida do presidente turco, Tayyip Erdogan dizendo que com o anúncio, está sendo violado os acordos comerciais internacionais e afirmou que a atitude é “como um ditador se comporta”.