Ouça agora

Ao vivo

Liesa divulga calendário dos ensaios técnicos para o Carnaval 2025
Carnaval
Liesa divulga calendário dos ensaios técnicos para o Carnaval 2025
Justiça quebra sigilo de dados de envolvidos em transplantes com HIV
Destaque
Justiça quebra sigilo de dados de envolvidos em transplantes com HIV
Clientes de bancos têm até quarta-feira para sacar valores esquecidos
Brasil
Clientes de bancos têm até quarta-feira para sacar valores esquecidos
Pesquisa aponta vitória de Rodrigo Neves em Niterói no segundo turno em Niterói
Política
Pesquisa aponta vitória de Rodrigo Neves em Niterói no segundo turno em Niterói
Estado do Rio detecta dois casos da variante XEC da Covid-19
Destaque
Estado do Rio detecta dois casos da variante XEC da Covid-19
Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
Brasil
Contran aprova novas regras para pedágio eletrônico em rodovias do país
Coordenação da campanha de Anthony Garotinho questiona conduta do TRE do Rio
Política
Coordenação da campanha de Anthony Garotinho questiona conduta do TRE do Rio

TRE retoma julgamento que pode cassar Sergio Moro

Relator votou na segunda-feira (1º) contra cassação do senador
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná retoma nesta quarta-feira (03) o julgamento dos processos que podem levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. A sessão está prevista para começar às 14h.

Na segunda-feira (1º), o TRE começou o julgamento de duas ações nas quais o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha nas eleições passadas.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo União.

Conforme a acusação do Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões oriundos do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal além de consultorias eleitorais.

O único voto do julgamento foi proferido pelo relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. O magistrado se manifestou contra a cassação de Moro.

Falavinha não considerou os valores apontados como ilegais pelas partes do processo. Para o magistrado, os valores são divergentes e não é possível afirmar que foram excessivos.

O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões. O Ministério Público concluiu que o valor chega a R$ 2 milhões.

Na sessão de hoje, a votação será retomada com os votos dos desembargadores José Rodrigo Sade, Claudia Cristina Cristofani, Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do tribunal.

Se for cassado pelo TRE, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassação for confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele ainda ficará inelegível por oito anos.

 

Defesa

No primeiro dia do julgamento, a defesa de Moro argumentou pela manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha. O advogado Gustavo Guedes afirmou que Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusaram as legendas.