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Segundo IBGE população do Brasil envelhece, mora cada vez mais só e de aluguel

A amostragem da pesquisa atual foi feita com 168 mil domicílios.
Foto: Reprodução

A população brasileira está ficando cada vez mais idosa, morando cada vez mais sozinha e de aluguel. Essas são algumas conclusões da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dados da pesquisa

A amostragem da pesquisa atual foi feita com 168 mil domicílios. A série histórica da pesquisa começou em 2016, mas a última divulgação ocorreu em 2019, já que nos dois anos seguintes não houve coleta por conta da pandemia.

15,1% da população são idosos

No ano passado, a parcela de pessoas idosas (com 60 anos ou mais de idade) representava 15,1% da população, frente à estimativa de 11,3% em 2012.

A população de pessoas abaixo de 30 anos de idade caiu para 43,3% em 2022. Em 2012, essa estimativa era de 49,9%. Já a população de 30 anos ou mais de idade cresceu, atingindo 56,7% em 2022 contra 50,1% em 2012.

A população de pessoas abaixo de 30 anos de idade caiu para 43,3% em 2022. Em 2012, essa estimativa era de 49,9%. Já a população de 30 anos ou mais de idade cresceu, atingindo 56,7% em 2022 contra 50,1% em 2012.

Entre 2012 e 2022, destaca-se também a queda da participação das pessoas de 10 a 13 anos (de 6,7% para 5,4%) e de 14 a 17 anos de idade (de 7,1% para 5,6%).

Foto: Reprodução

Aumenta o número de casas com apenas um morador 

Em 2022, 15,9% das unidades domésticas tinham apenas um morador. Essa participação cresceu 3,7 pontos percentuais ante 2012 (12,2%). Entre as pessoas que moravam sozinhas, 45,9% tinham entre 30 e 59 anos e 41,8% eram idosos (60 anos ou mais).

“Além do aumento dos domicílios unipessoais, há um detalhe importante: enquanto 55,9% dos homens que moravam sozinhos em 2022 tinham entre 30 e 59 anos, a maior parte (57,5%) das mulheres morando sozinhas tinha 60 anos ou mais”, explica Gustavo Geaquinto, analista da pesquisa, em nota à imprensa.

Em 2022, o arranjo domiciliar mais frequente no país, encontrado em 66,3% dos domicílios, era o nuclear (casal com ou sem filhos, inclusive adotivos, enteados ou de criação).

Morando de Aluguel

Dos 74,1 milhões de domicílios particulares permanentes do Brasil, 47,3 milhões (63,8%) eram próprios e já pagos. No entanto, o predomínio do imóvel quitado vem apresentando queda desde 2016, quando o percentual era de 66,7%.

Durante esse período, vem aumentando o percentual de domicílios alugados, que saiu de 18,5% em 2016 e alcançou 21,1% em 2022 – ou 15,7 milhões. Os cedidos representavam 8,8% (6,6 milhões) e aqueles em outra condição, por exemplo, os casos de invasão, totalizavam 0,2% (174 mil).

Foto: Reprodução

Pessoas que se declaram pretas sobe para 10,6%

Cerca de 45,3% da população do país se declarou parda, seguido pelo grupo dos que se declarara branca (42,8%) e pelos que se declararam pretos (10,6%). Detalhe é que a proporção da população que se declaravam como preta subiu de 7,4% (em 2012) para 10,6%.

Por outro lado, em dez anos, a participação de que se declarava como branca teve uma redução de 3,5 pontos percentuais, variando de 46,3%, em 2012, para 42,8%, em 2022.

Mais mulheres do que homens 

Em 2022, as mulheres correspondiam a 51,1% da população do país, enquanto os homens totalizaram 48,9%. A ppesquisa também revelou que as mulheres são as que mais vivem essa longevidade. Entre a população acima de 60 anos, eram 78,8 homens para cada 100 mulheres vivas no ano passado.