O número de mortes na região Sul, decorrente de um ciclone extratropical que passou pela região no início do semana, até o momento chega a 40 pessoas. O estado mais afetado é o Rio Grande do Sul com 39 vítimas do total. Na terça-feira (05), uma morte também foi registrada em Santa Catarina.
Até a manhã desta quinta-feira (07), mais duas vítimas foram encontradas no Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil. As mortes foram em Cruzeiro do Sul e Imigrante. No município de Muçum, nove pessoas estão desaparecidas.
Até o momento, 2.745 pessoas foram resgatadas nos 79 municípios atingidos pelas fortes chuvas. O número de desabrigados é de 2.504, e o de desalojados, 3.575.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, informou que essa já é a maior tragédia decorrente de um evento climático na história do estado e decretou estado de calamidade pública após fazer um sobrevoo na região na tarde desta quarta-feira (06). O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado e contempla 79 municípios.
Tempo ruim continua na região
O Climatempo informou que novas áreas de instabilidade ganharam força no Sul. Deve chover forte no centro-sul gaúcho e são esperadas pancadas de chuva a qualquer momento na porção norte e na Grande Porto Alegre.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Ministério da Agricultura e Pecuária e a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiram alertas para tempestades e inundações no estado nesta quinta-feira (07).
Para o sul e no oeste do estado, o Inmet emitiu um alerta de perigo de tempestade válido até 23h59 desta quinta-feira. Nessa áreas, pode chover até 100 mm com risco de granizo e são esperadas rajadas de vento de até 100 km/h.
O restante do Rio Grande do Sul está sob alerta de perigo potencial de tempestade até 6h da sexta-feira. A chuva pode chegar a 50 mm por dia — também com risco de queda de granizo — e os ventos serão de até 60 km/h.
