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Os trunfos do Botafogo para segurar o meia Eduardo, cobiçado por fundo árabe

Vice-artilheiro do time na temporada, camisa 33 tem histórico de sucesso em times da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos
Foto: André Durão

O meia Eduardo, do Botafogo, virou tornou alvo de um fundo de investimentos da Arábia Saudita e o torcedor convive com a ameaça de perder um de seus principais jogadores no meio da temporada em que lidera o Campeonato Brasileiro.

O camisa 33 é o vice-artilheiro da equipe no ano, com oito gols marcados em 21 jogos. Ele perdeu os primeiros meses do ano com uma lesão grave na coxa, sofrida na reta final do Brasileirão de 2022, e foi peça crucial na virada de momento depois de um Carioca ruim.

O fato de estar liderando o Campeonato Brasileiro com 24 pontos depois de dez rodadas tem um peso importante para tentar convencer Eduardo em ficar ou não. A possibilidade de terminar o ano levantando a taça de campeão brasileiro certamente é um motivador.

O Botafogo não conquista o principal torneio do país desde 1995, um espaço de 28 anos. Conseguir quebrar essa seca significaria entrar na história de um dos maiores clubes do futebol brasileiro e também uma perspectiva de futuro ainda melhor, com uma Libertadores para disputar em 2024. Algo inédito para o próprio atleta.

Eduardo voltou para o Brasil no meio de 2022 depois de 12 anos no exterior, construindo carreira na Europa, com passagens por Portugal e França, e, principalmente, no Oriente Médio, na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos.

Por lá, conquistou três taças da Liga da Arábia Saudita, uma da Supertaça, uma da King Cup, uma Supertaça dos Emirados Árabes Unidos, uma Taça da Liga Emirados Árabes Unidos e uma President´s Cup. Além disso, conquistou a AFC Champions League, torneio continental de clubes da Ásia, em 2019.

Eduardo jogou pouco tempo no Brasil e ainda busca as primeiras taças e também mostrar para o país natal a qualidade do futebol que mostrou durante todos os anos como jogador profissional.

A família tem um peso importante para a tomada de decisão de Eduardo. A volta para o Brasil foi também para ficar mais perto dos familiares, que são do Rio de Janeiro. A esposa do jogador, Stephanie Oliveira, é filha do ex-atacante Bebeto e gosta de estar por perto do pai.

Além disso, o casal teve o segundo filho, Mikai, há menos de um ano, o que tornaria uma mudança para a Arábia Saudita mais complicada. O casal também tem uma menina mais velha, chamada Heaven.

A proposta financeira do fundo da Arábia Saudita é de um aumento substancial no salário do meia, mas o camisa 33 já deu sinais de que o financeiro não é primordial nessa decisão. Em entrevista, ele disse que recusou o dobro do salário que recebe no Brasil de um time da Arábia Saudita quando acertou com o Botafogo. O diretor de futebol do clube, André Mazzuco, também acredita que o dinheiro não é ponto chave.

– O Eduardo foi um caminho oposto, voltou para o Brasil depois de muito tempo fora. Está num momento pessoal bacana, a família dele é do Rio. É um atleta muito conhecido no Oriente Médio… Com essas movimentações de fundos, tem muita movimentação por lá. No caso do Eduardo, não é uma movimentação financeira que tiraria ele do clube, mesmo que seja algo substancial, tem todo um contexto envolvido. O Eduardo é um jogador extremamente importante para nós e espero que ele continue.

Depois da pausa para a Data Fifa, que rendeu quatro dias de folga para os jogadores e uma semana de treinos de preparação para Luís Castro, o Botafogo volta a campo nesta quinta-feira para enfrentar o Cuiabá pela 11ª rodada do Brasileirão, às 20h, na Arena Pantanal.