Após semanas de negociações, Israel aprovou nesta terça-feira (21), um acordo com o Hamas, pela libertação de reféns detidos em Gaza. O cessar fogo deve durar cinco dias. Segundo o governo israelense, o plano prevê a liberação de cinquenta pessoas, entre mulheres e crianças
O acordo, que prevê a participação da Cruz Vermelha e a entrada de ajuda humanitária em Gaza, foi considerado “difícil e doloroso” pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mas também “o certo” para garantir o retorno de alguns dos cerca de 239 reféns que estão sob o controle dos terroristas palestinos do Hamas desde os ataques do dia 7 de outubro.
O medida foi alcançada após intensas negociações mediadas pelo Catar, que também envolveram outros grupos terroristas que atuam em Gaza, como a Jihad Islâmica Palestina. O governo ainda não deu mais detalhes sobre o acordo, no entanto, segundo informações da emissora israelense Channel 12, O processo de libertação dos reféns será feito em etapas, com cerca de 12 reféns sendo libertados por dia. De acordo com o plano, a primeira etapa será a entrega dos reféns israelenses pelo Hamas à Cruz Vermelha, que os transferirá para os representantes das Forças de Defesa de Israel (FDI).
O ataque executado pelo Hamas em 7 de outubro deixou cerca de 1.200 israelenses mortos e 240 pessoas foram levadas como reféns.
