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Fluminense faz “jogo do ano” para manter vivo sonho da Libertadores

Clube se preparou física e psicologicamente para a decisão contra o Sporting Cristal nesta terça
Foto: André Durão

Nós precisávamos deixar Cano e Ganso, que são jogadores que não têm a mesma recuperação dos mais jovens, muito mais frescos para o jogo decisivo, talvez o mais importante da temporada até aqui, na terça-feira.

A frase acima é de Eduardo Barros, auxiliar técnico de Fernando Diniz, ao explicar a decisão de poupar dois destaques do Fluminense na entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 sobre o Bahia no último sábado. O jogo “mais importante da temporada” do qual ele se refere é o desta terça-feira, às 21h (de Brasília) no Maracanã, contra o Sporting Cristal, do Peru, valendo uma vaga nas oitavas de final da Libertadores.

Líder do Grupo D com nove pontos, o time tricolor teve duas chances de garantir antecipadamente sua classificação: jogou por um empate contra o The Strongest, da Bolívia, mas perdeu por 1 a 0 na temida altitude de La Paz; e também por uma igualdade diante do River Plate, da Argentina, só que foi derrotado por 2 a 0 no Monumental de Núñez.

Ficou tudo para a última rodada e ganhou contornos dramáticos, já que o Sporting Cristal, com sete pontos, impediu uma eliminação precoce e chega como franco atirador pela vaga. Nesta terça, é praticamente um mata-mata antecipado. Ao Fluminense, basta um empate novamente para manter vivo o sonho do título inédito e, assim, evitar uma crise. No protesto há duas semanas na porta do CT Carlos Castilho, uma das faixas cobrava a classificação com a mensagem: “Libertadores é obrigação”.
Para encarar os peruanos, que tentarão um novo “Maracanazo”, o Fluminense se preparou física e psicologicamente desde o último sábado. Contra o Bahia, descansou quatro titulares do time: Ganso e Cano, poupados; Felipe Melo, preservado após sentir um desconforto no joelho direito; e André, que cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo. E em campo, a virada heroica com um jogador a menos deu moral e resgatou a confiança após a sequência de resultados ruins.
– Jogo importante, uma final de campeonato para nós. Até então vai ser o jogo mais importante da nossa temporada. Maracanã lotado… A gente espera realmente poder fazer com que o Fluminense classifique em primeiro lugar, trazer essa vitória para casa. Sabemos que não vai ser fácil, futebol hoje em dia nunca é fácil, mas estamos bem preparados, treinando muito, muito mesmo, para entrar em campo, fazer aquilo que estamos treinando e trazer os três pontos para as Laranjeiras – declarou Felipe Melo, um dos líderes do elenco.
Após a eliminação precoce na Copa do Brasil, onde caiu diante do Flamengo nas oitavas de final, o Fluminense se viu obrigado a ir mais longe do que o planejado em outras frente para conseguir cumprir o seu orçamento de 2023. O clube previa chegar pelo menos até as quartas de final, com isso deixou de ganhar R$ 4,3 milhões. E a Libertadores pode representar uma reposição para esse prejuízo.

O clube vem conseguindo manter os salários em dia na carteira de trabalho (CLT) com jogadores e funcionários, mas direitos de imagem, premiações de atletas e remuneração de pessoas jurídicas (PJs) vem sofrendo com atrasos. Os problemas financeiros do Fluminense vem de anos, e a situação, embora tenha melhorado, continua delicada.

O Fluminense anunciou na última segunda-feira que mais de 50 mil torcedores garantiram presença no jogo desta terça, entre check-ins de sócios e ingressos vendidos. E o fator “casa cheia” é outro trunfo que o clube aposta para espantar qualquer chance de zebra no Maracanã.

 A gente sabe que vai ser um jogo difícil, o time deles é bom. Tivemos dificuldades lá, mas conseguimos a vitória. E eles conseguiram a vitória na altitude (contra o The Strongest na Bolívia), o que é difícil, e agora vêm confiantes. Mas nós estamos jogando em casa, com o apoio da nossa torcida. Jogar contra o Fluminense aqui dentro é difícil, vamos procurar a vitória e sair classificados – disse Keno, após a vitória sobre o Bahia.