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Fluminense cai abraçado em saída curta e tem tarde para esquecer no Morumbi

Time segue preso em ideologia, não cria nada e não consegue emplacar no Brasileiro
Foto: Marcos Ribolli

Pouco futebol, pouca inspiração e poucos recursos criativos. O Fluminense viveu uma tarde muito ruim no Morumbi, na derrota por 1 a 0 para o São Paulo, que será lembrada como uma das piores atuações do time nesta segunda passagem de Fernando Diniz no clube. Mas que seria melhor mesmo era esquecer.

Sem o treinador, que cumpriu suspensão, o time foi comandado pelo auxiliar Eduardo Barros. Refém da saída de bola curta, o Fluminense conseguiu segurar o empate até os 42 do segundo tempo. Mas o gol marcado por Luciano fez justiça perante a atuação apática e sem brio da equipe carioca em partida válida pela 13ª rodada do Brasileirão.

O Fluminense entrou novamente com muitos desfalques na partida. Sem Nino, suspenso, sem David Braz e André, que tiveram problemas físicos ao longo da semana, e ainda sofrendo com a ausência de Alexsander, que ainda não tem previsão de retorno. Com dores, Ganso ficou no banco.

Por muito tempo, ao longo dos dois últimos meses, os desfalques serviram de justificativa para a falta de boas atuações e resultados. Mas, desta vez, a atuação no Morumbi fez bater no teto a falta de recursos criativos e de opções no elenco.

Do primeiro tempo não há muito o que comentar. A equipe trocou muitos passes sem objetivo na defesa, ficou com muitos jogadores atrás do meio de campo e se mostrou limitada quando ultrapassava a primeira linha de marcação do São Paulo. Sem oportunidades claras, desceu para o intervalo com dois chutes sem perigo – em um deles Cano arriscou de longe e isolou.

No segundo tempo, o cenário seguiu o mesmo. Tirando a boa cabeçada de Thiago Santos em cobrança de escanteio aos 26 minutos, que obrigou Rafael a fazer uma grande defesa, e que na sequência animou Marcelo a arriscar um chute de longe, o Fluminense nada fez.

Se até o começo de maio o Fluminense era – para muitos – o time que mais encantava no país, que dava gosto de assistir até mesmo em torcedores de outros clubes, no Morumbi assistimos ao contrário. Uma equipe sonolenta e sem ímpeto algum. Fábio de novo evitou um placar mais elástico.

O soar do apito final veio como alívio para quem gosta de futebol bem jogado. E até mesmo para boa parte dos tricolores, antes orgulhosos, mas que agora sonham desesperadamente que o time volte ao menos a agredir os adversários.

Ficou claro, mais uma vez, que se reinventar é mais do que necessário. O São Paulo não foi brilhante, mas foi merecedor da vitória. Só pelo fato de ter lutado por ela. Enquanto nem isso o Fluminense fez.

– Antes de analisar o jogo, vale um pedido de desculpas ao nosso torcedor. Hoje, infelizmente fizemos uma partida abaixo daquilo que nós podemos fazer e daquilo que é o melhor Fluminense. Não conseguimos igualar o jogo, somente nos minutos finais, daquilo que era o ponto de partida para jogar um jogo desse tamanho, do ponto de vista da competitividade – disse Eduardo Barros na coletiva.

Com a semana livre, sem jogos e com mais tempo para tentar arrumar a casa, o Fluminense volta a campo no domingo, dia 8 de julho, quando irá receber o Internacional no Maracanã, pela 14ª rodada do Brasileirão.