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Flamenguista acusado de matar torcedora do Palmeiras é diretor de escola municipal do Rio

Jonattahn não tem antecedentes criminais e é diretor-adjunto da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, em Campo Grande, desde fevereiro de 2022
Foto: Reprodução

O torcedor do Flamengo apontado pela polícia como o responsável pela morteda torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, de 23 anos, foi preso nesta terça-feira (25).

Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, tem um filho de 2 anos e estava com um irmão e dois amigos em São Paulo no dia da confusão entre as torcidas do Flamengo e do Palmeiras, segundo a advogada do servidor municipal, Caroline Dias. Ele é servidor concursado da Secretaria Municipal de Educação do Rio, onde atua como diretor e professor de uma escola. Ele não tem antecedentes criminais.

O professor, que também é diretor-adjunto da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, em Campo Grande, desde fevereiro de 2022 foi encontrado pela polícia em casa, no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Quando policiais chegaram ao local, ele estava dormindo. Segundo a Polícia Civil de SP, o homem foi identificado com auxílio do reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio do Palmeiras.

Segundo Ivalda Aleixo, delegada-chefe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o professor é o homem de barba e camiseta cinza que aparece em um vídeo lançando o objeto pelo espaço entre os tapumes que separavam as duas torcidas durante a briga.

A polícia excluiu a possibilidade de um torcedor do Palmeiras ter atirado o objeto que feriu Gabriela no pescoço. A perícia utilizou a sincronização do som para apontar de onde partiu a garrafa e em qual momento acertou a vítima.

A garrafa teria estilhaçado ao bater em um tapume de ferro, e seus estilhaços atingiram a palmeirense. Gabriela foi atingida por uma garrafa de vidro que foi arremessada no dia 8 de julho, durante uma confusão entre flamenguistas e palmeirenses, e morreu dois dias depois.