Ouça agora

Ao vivo

Parque das Figueiras recebe o evento “Corona Olympic Sunsets” em celebração as Olimpíadas 2024
Destaque
Parque das Figueiras recebe o evento “Corona Olympic Sunsets” em celebração as Olimpíadas 2024
Zico tem mala roubada com itens de valor em frente a hotel em Paris
Destaque
Zico tem mala roubada com itens de valor em frente a hotel em Paris
Niterói recebe 13° Encontro Internacional de Capoeira ‘Na Volta Que o Mundo Dá’
Destaque
Niterói recebe 13° Encontro Internacional de Capoeira ‘Na Volta Que o Mundo Dá’
Trens da França são sabotados no dia da abertura dos Jogos de Paris
Destaque
Trens da França são sabotados no dia da abertura dos Jogos de Paris
Operacão Afrodite do Procon-RJ interdita nove clínicas de estética no Rio e região metropolitana
Destaque
Operacão Afrodite do Procon-RJ interdita nove clínicas de estética no Rio e região metropolitana
Na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, 205 delegações vão desfilar em 85 barcos pelo Rio Sena
Destaque
Na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, 205 delegações vão desfilar em 85 barcos pelo Rio Sena
PL lança Drª Roberta candidata a vice-prefeita na chapa de Dudu Reina para a Prefeitura de Nova Iguaçu
Política
PL lança Drª Roberta candidata a vice-prefeita na chapa de Dudu Reina para a Prefeitura de Nova Iguaçu

Brasil quer eliminar lâmpadas com mercúrio até 2025

Meta está em acordo internacional.
Foto: Reprodução

O Brasil tem o compromisso de tirar todas as lâmpadas fluorescentes do mercado até 2025. Essa meta foi definida no ano passado na quarta reunião da Conferência das Partes (COP) da Convenção de Minamata. A ideia é que elas sejam substituídas por lâmpadas de led, que consomem menos energia e não contêm metais pesados.

As lâmpadas fluorescentes surgiram para substituir as antigas incandescentes, com a promessa de serem mais econômicas e duráveis, e não emitirem calor, mas contêm mercúrio na composição, um metal altamente tóxico.

“Nos seres humanos, ele [mercúrio] pode causar ataxia, problemas neuromotores, neurológicos, ele é teratogênico [organismo que, estando presente durante a gestação, produz uma alteração no desenvolvimento], na formação dos fetos, ele é bastante tóxico quando ligado à questão neurológica e pode chegar até a morte”, explica a bióloga Alexandra Penedo de Pinho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A reciclagem é uma ferramenta poderosa, mas ainda insuficiente. Segundo a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus), foram recicladas nos últimos seis anos no país 33 milhões de lâmpadas fluorescentes, cerca de 5 milhões por ano, número bem inferior ao total que chega anualmente. Em 2022, foram importados 12 milhões de lâmpadas.

“O desafio é muito grande porque as pessoas precisam se conscientizar de que existem diversos resíduos que são prejudiciais ao meio ambiente. E o meio ambiente já vem sofrendo as consequências por meio de desastres naturais. Aquele resíduo que a gente joga em um lugar que não é o correto, ele traz uma consequência para o mundo”, aponta Camilla Horizonte, gerente de operações da Reciclus.

Na reciclagem, os componentes são separados: vidro, metais e pó fosfórico podem ser reutilizados. Já o mercúrio é extraído por estas tubulações conectadas a um filtro de carvão, que depois é destinado a um aterro sanitário especial.